sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Projota da entrevista ao site da XXL

 
Veja a entrevista completa:
Colecionador de hits, Projota se sobressaiu em 2011 atingindo marcas impressionantes na Internet e fora dela. Junto com o DJ Caíque da 360 Records, estão lançando uma atrás da outra, e acabaram de gravar um DVD insano em Curitiba, que ele planeja distribuir a preços super-populares mesmo com a qualidade diferenciada do trabalho.
Confira a conversa que tivemos com esse MC.


XXL – Você é fruto de uma nova geração originada na rua, mais especificamente na Batalha da Santa Cruz; Como foi esse começo, houve alguma influência ou partiu de você testar sua habilidade?
PRO-J – Eu comecei a fazer freestyle naturalmente, após descobrir essa arte, passei a desenvolver a habilidade que eu possuia, e quando surgiu a batalha da Santa Cruz, tudo mudou.
Tava la todo sabado, batalhando ou só pra ver meus amigos, depois veio a Rinha dos MCs, e assim foi, sempre aprendendo, estudando, buscando melhorar. A meta sempre foi ser melhor do que tinha sido na semana passada, nem sempre conseguia, mas faz parte da experiência.


XXL – Nessa mesma geração, temos outros nomes significativos, como o Flow, Marcello Gugu e até o Emicida; quais foram as batalhas que mais te marcaram?
PRO-J – Ah várias cara, com o proprio Emicida, a primeira vez que batalhei, venci o primeiro MC e depois batalhei com o Emicida, ele ja tinha sido campeão lá varias vezes e a fama ja se espalhava, confesso ter ficado meio cabrero, mas venci a batalha e logo na primeira vez que disputei a Santa Cruz, eu fui campeão.
Lembro muito de uma batalha contra o JL, outra contra a Flora Matos e também minha derrota na Liga dos MCs em 2007, perdi ali, ficou marcado, valeu de aprendizado.


XXL – Como foi o processo criativo que você tocou com AG Soares, produtor do Pentágono?
PRO-J – Com ele aprendi a produzir, com ele aprendi muita coisa sobre flow e interpretação.
Ele fazia as bases de acordo com as ideias que criavamos, e eu escrevia e gravava, ele mixava, tudo bastante regrado e ao mesmo tempo natural, só soltamos nas ruas as musicas que realmente acreditavamos, como Eu canto, Avoadão, Acabou e Lauzane.


XXL – Uma das suas principais parcerias é com o DJ Caíque, que tem sido um dos maiores produtores da cena nacional há muitos anos; como começou o trabalho com ele?
PRO-J – Ele me convidou pra participar da mixtape dele, mesmo sem me conhecer, nunca tinhamos nos visto nem conversado, colei na casa dele, pirei nas bases e na forma dele trampar. Ficamos proximos a partir daí.
Quando eu fui gravar meu primeiro EP, eu o procurei pra ele fazer a mixagem, e ele ofereceu de graça pra mim, disse que seria forma de retribuir o fato de eu ter gravado com ele mesmo sem conhecer. Eu realmente nao tinha dinheiro e aquilo veio como uma luz, aceitei, e hoje depois de 4 discos lançados, ele continua fazendo a mixagem, e hoje recebe sua porcentagem, alem de ter se tornado um grande amigo, como parte da família mesmo.


XXL – Você conseguiu trazer para o rap um público mais novo, que antes não conhecia a cultura, apesar de ter um estilo clássico de rima; o que você acha que fez com que essas fronteiras fossem aumentadas?
PRO-J – Eu sinceramente, procuro nao pensar nisso, nao tenho um publico alvo, eu simplesmente faço minhas músicas, da mesma forma que eu fazia 10 anos atrás.
Acho que planejamento é necessario, mas em excesso atrapalha a arte.
Ao mesmo tempo sei de minha responsabilidade, me entreguei pra ouvir de peito aberto o rap, quando eu tinha 15/16 anos. Sei que isso mudou totalmente minha vida e sou muito feliz com isso, entao se esses adolescentes hoje, estao ouvindo minhas músicas, tenho oportunidade de fazer parte da vida deles, assim como Racionais, Facçao, Mv Bill, RZO, fizeram e fazem parte da minha vida, devo muito sobre quem eu sou para os meus ídolos, e procuro ser eu mesmo, e torço pra que esse eu mesmo, seja uma boa referência para os meninos que tão ouvindo meu som.


XXL – Seu trabalho na Internet é recordista em muitos sentidos, primeiro lugar no MySpace, mais de cem mil seguidores no Twitter, mais de quinze milhõesde visualizações no YouTube; como você conseguiu essas marcas impressionantes? Teve alguma assessoria profissional ou foi algo seu?
PRO-J – Foi como eu disse anteriormente, nao rola planejamento pra isso, simplesmente eu era muleque que fazia seus raps, de repente chegou a Internet na minha casa (bem tarde, eu ja tinha uns 20 anos) a partir daí eu fazia 3, 4 musicas por semana e soltava na net.
Algumas pessoas acham que faço música demais hoje em dia, mas antes eu fazia bem mais hahaha
Simplesmente amo fazer música, e acompanho de perto pra ver até onde ela tá chegando.
Assim eu contabilizo todos os números, e assim, sozinho aprendi a fórmula correta para o meu trabalho. Para o MEU trabalho, nao significa que minha fórmula da certo pra outro MC, assim como as fórmulas de outros MCs não dariam certo pra mim.


XXL – Recentemente você gravou seu primeiro DVD, em Curitiba, com a casa lotada, mais de quatro mil pessoas; fale sobre essa oportunidade; houve muita preparação? Quem está produzindo?
PRO-J – Muita dedicação, meses de trabalho até chegar o dia do show, e agora teremos meses de trabalho até estar finalizado pra ir pras ruas.
A produtora responsável é a Pexera, o diretor é o Luringa. Acredito muito no trabalho deles, as imagens que eu vi estão incríveis, e o áudio também, agora é mandar bala na edição pra chegar bonito nas ruas.


XXL – Sabemos também que houveram participações de peso, quais foram? Quem você mais curtiu?
PRO-J – Rashid, Emicida, Terceira Safra, Dj Caique, Marechal, Kamau, Max BO, Karol Conka, André Maini e Flora Matos.
Impossível dizer qual foi mais maneiro, todos foram especiais para o evento, o show foi incrível, só posso agradecer essas pessoas que falei, e todas as outras envolvidas, Pexera, Sallve, Positive, minha equipe e todo mundo que correu muito pra isso dar certo.


XXL – Quando o novo DVD vai estar nas ruas? Já tem um nome?
PRO-J – O nome do DVD é REALIZANDO SONHOS. Deve estar nas ruas em março ou abril de 2012.
To correndo muito pra vender no mesmo preço em que eu vendo as mixtapes, por 5 reais, dessa forma ele será feito também da mesma maneira, caixa de envelope como são as mixtapes. E espalhar esse trabalho como nunca fiz antes com nenhum outro.
Pensamos em 10, 20 mil, até 50 mil copias se DEUS permitir.


XXL – Quais são suas expectativas para o rap em 2012?
PRO-J – Minhas expectativas são as melhores possíveis, ao menos de minha parte todos podem esperar muito trabalho, muito suor, muita dedicação no meu amor declarado e verdadeiro por essa cultura.
Novas portas serão abertas, muitas pessoas tão trabalhando por aí, que DEUS abençoe aqueles que fizerem por merecer suas bencaos, daqui nossa parte é correr atrás e buscar levar a mensagem pras pessoas que estiverem dispostas a escutá-la.


XXL – Deixe seu salve final
PRO-J – Meu salve fica aqui, um abraço pra geral da XXL, e quem nao conhece o Projota ainda, fica a vontade, os CDs estão todos livres pra download ai pela internet, fica a vontade e leva pra casa, espero que gostem.
Quem já conhece, obrigado pela força que sempre chega pra nois, e fiquem com DEUS, muita luz pra geral.
Foco, Força e Fé.


Créditos: XXL.com.br

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Rick Ross divulga capa oficial de 'Rich Forever'

Após adiar o álbum God Forgives, I Don’t por causa de seus recentes problemas de saúde, Rick Ross anunciou que estaria lançando uma mixtape em breve. Agora, o rapper de Miami revelou a capa oficial do projeto, que se chamará Rich Forever.

A África do Sul é tão bonita, ele disse recentemente no Twitter.Gravei material digno de um álbum lá. É oficial, lançando nova mixtape!!! #RozayNewTape.

Confira abaixo a capa oficial de 'Rich Forever':


Novos membros da equipe

Bom, como vocês já devem ter notado, temos mais 3 integrantes na nossa equipe, que são: thiago (T.$.R.), Aline (A. Stark) e Shallin (KamikazeMan). Eles já estão em ativa, e tenho certeza que o blog irá melhorar ainda mais com eles aqui.

Bizarre, do D12, faz tatuagem de Nicki Minaj no braço

O membro do D12, Bizarre, acaba de levar sua obsessão por Nicki Minaj para um outro nível. Após ter se declarado para a rainha da YMCMB em um videoclipe, Biz resolveu tatuá-la em seu braço esquerdo. Ele mostrou a novidade em um vídeo recém-divulgado.

Saca só, Nicki, diz Bizarre. Fiz isso por você, apenas por você. Aqui vai, em exclusividade mundial... isso é o quanto amo você. E eu vou comer a sua buce**, pra sempre.


Antes de mostrar a tatuagem, Biz ainda aparece de peruca rosa dentro de uma banheira.

Tomando um belo banho de espuma pensando em você, adicionou. 2012, esse é o nosso ano.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Multirão Eminem SWU 2012

Divulgação do Multirão Eminem SWU 2012,se você quer que o Eminem venha para o SWU 2012 junte-se ao multirão!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Projota, Rashid e Ogi fazem retrospectiva a base de rimas. (RAPTROSPECTIVA)

Projota, Rashid e Ogi fizeram uma retrospectiva do ano de 2011 em rimas para o portal da MTV...
Vejam:




50 Cent e Lil' Kim trabalhando juntos novamente?


Na noite de ontem (26 de dezembro), 50 Cent e Lil' Kim entraram em estúdio com Floyd Mayweather, Paris Paige e Prince of Brooklyn. Embora ainda não se saiba se 50 e Kim gravaram uma faixa juntos, os dois já colaboraram no passado.

Em 2003, a dupla uniu forças em Magic Stick. Eles repetiram a parceria no ano de 2007, quando Kim e o líder da G-Unit gravaram a música Wanna Lick.

Vamos ver no que essa parceria já antiga vai dar.

MC Rashid Lança nova Musica - Se O Mundo Acabar

Rashid laçou a musica no twitter dele @MCRashid e disponibilizou para download dos seus seguidores.
A musica fala sobre os boatos que o mundo acabará em 2012 mais princialmente a musica fala sobre as barreiras que ele enfrentou para hoje cantar rap e ser admirado por muitos. Se O Mundo Acabar foi produzida pelo Dj Caique que ja produziu várias outras musicas do rapper
Aqui no blog Bons Do Rap você fica com o download da musica e com ela no youtube pra quem não quer baixar....


Download http://multiupload.com/WX3Q2EA7F4


Musica:




Mac Miller


Malcolm McCormick (nascido em 19 de janeiro de 1992), conhecido pelo nome artístico Mac Miller é um rapper judeu americano de Pittsburgh, Pensilvânia. Mac estudou na escola Taylor Allderdice High School, de onde saiu o, também conceituado, rapper Wiz Khalifa. Antes da carreira solo, fez parte de um grupo de rap chamado The Ill Spokencom outro rapper de Pittsburg chamado Beedie. Antes de assinar com a Rostrum, na sua adolescência, Mac Miller tinha como nome "Easy Mac". Quando completou 18 anos, assinou contrato com a Rostrum Records. Em 29 de março de 2011, Mac Miller lançou um EP chamado On And On And Beyond. Um trabalho de seis faixas produzido pela Rostrum Records.
Em 8 de novembro de 2011, Mac Miller lançou o álbum Blue Slide Park. O CD ocupou a primeira posição dos mais vendidos da Billboard vendendo 144 mil na sua semana de estréia. 
Alguns dizem que ele se parece com o rapper Eminem no começo de carreira , pelo seu estilo e pelo seus videos engraçados.


Nós da BDR gostamos do trabalho do jovem que se parece com o Slim Shady, e sempre que possível estaremos falando dele.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Tyler the Creator


Pra quem não conhece ou ainda não ouviu falar Tyler the Creator é um prodigio no rap atual, faz perte de um grupo chamado OFWGKTA (Odd Future) ficou conhecido com a música Yonkers, segunda faixa do album Goblin, ganhou o VMA de artista revelação de 2011 ,mas ele ja havia lançado outro album antes, em dezembro de 2009 lançou o 'Bastard'. Há quem diga que ele faz rap sombrio "Sou movido por negatividade" diz Tyler, o estilo do rapper se parece muito com o do jovem Slim Shady, com piadinhas, acusações de homofobismo, brigas e "versos sujos". Seu proximo album 'Wolf' está previsto para 2012, resta agora esperar com expectativa o que ele nos trará com seu proximo trabalho.

CONE CREW DIRETORIA

Pra quem não conhece estamos disponibilizando aqui o CD dos caras. O estilo do som faz lembrar "Planet Hemp" (ex-grupo em que era integrante Marcelo D2). Breve postaremos mais a respeito....
Por hora http://www.conecrew.com/
Nesse site vocês terão acesso a downloads e etc... Bom proveito..... E não deixem de comentar os posts galera.....

domingo, 25 de dezembro de 2011

Bastidores do DVD "Realizando Sonhos" do rapper Projota

 O DVD "Realizando Sonhos" foi gravado em Curitiba (PR) dia  27-11-2011, e houve mais de 3.500 presentes no Curitiba City Bankk Hall. A previsão de lançamento está entre os meses de Março e Abril de 2012.
 O DVD é o primeiro gravado pelo rapper e conta com as participações de Karol Conká, Flora Matos, Dj Caíque, Andre Laudz, André Maini, Terceira Safra, Max B.O., Rashid, Marechal, Emicida e Kamau. Ou seja, só os Bons Do Rap.


Playlist do show:


Desci a ladeira;
Pode se Envolver;
Mais do que pegadas;
Não falem (part. Karol Conká);
O golpe (part. Flora Matos);
Eu canto / Garoa / Nóis
Projeção;
O RAP é foda (part. Kamau e Max BO);
Nós somos um só (part. Marechal);
Rato de Quermesse;
Azz Veizz (part. DJ Caique, Rashid, Terceira Safra e Flora Matos);
Muleque doido / Deixa Rolar;
Acabou;
Chuva de Novembro (part. André Maini);
Véia;
Rezadeira;
Pra não dizer que eu não falei do ódio;
Até o final;
Nova Ordem;
Samurai;
Vale a pena.

Aqui no Bons Do Rap você fica com o making off do show, que foi feito pelo programa manos e minas da TV Cultura e com algumas imagens do show, isso é só um gostinho de como ficou o DVD.

Making Off



Fotos:
(Clique nas imagens para ampia-las)









Clipes oficiais do Emicida

 O rapper Emicida nos últimos anos vem sendo uns dos maiores destaques do rap nacional. O rapper ja gravou quatro álbuns, sendo duas mixtape (2009 e 2010) e dois EP's (2010 e 2011). Porem antes de ir para o estúdio Emicida participava de batalhas de rimas nas periferias de São Paulo, logo teve um grande destaque e hoje é considerado um dos melhores, se não o melhor rapper do brasil.
 Veja os videos-clipe que Emicida ja gravou em sua carreira:


Triunfo - 2009 






Rua Augusta - 2011






Então Toma - 2011






Nova Ordem - 2011






Sorrisos e Lagrimas - 2011



Tatuador responde comentários de Drake


O tatuador Kevin Campbell respondeu os comentários do rapper Drake, que ameaçou bater nele caso se encontrassem. Através do Twitter, Campbell declarou estar pronto para o embate, aproveitando ainda para ironizar a raiva de Drizzy.

@ReeMuhh Por favor, dê esse recado... O Drake quer me dar um sacode. Eu vou brigar com o Drake com certeza. Mano a mano. Diga a ele para falar onde e quando, ele tuitou dia 23.

Alguém pode confirmar que esse cara Drake quer brigar?

@dharmicX Muito engraçado! Um cara que provavelmente limpa a bunda com notas de $100 se importando que eu tenha o chamado de carinha idiota do R&B é hilário.

Feliz Natal a todos!!!!

A equipe BDR deseja um ótimo natal, como presente iremos adiantar novidades que estarão vindo ano que vem e algumas podem vir ainda esse ano!
Elas são

  • Cont. da série: Como Fazer freestyle
  • Novos membros na equipe (quem quiser fazer parte é só entrar em contato)
  • Nova série: Dicionário do Hip-Hop
  • Videos de novas músicas
E por ai vai.
Teve idéias, críticas, sugestões, é só entrar em contato:
thiago_gja10@hotmail.com
mate.u.sfreitas@hotmail.com
stanley.santos.fc@hotmail.com

sábado, 24 de dezembro de 2011

Rick Ross divulga capa e título de nova mixtape


Após adiar o álbum God Forgives, I Don’t por causa de seus recentes problemas de saúde, Rick Ross anunciou que estaria lançando uma mixtape em breve. Agora, o rapper de Miami revelou a capa e o título do projeto, que se chamará Rich Forever.

A África do Sul é tão bonita, ele disse recentemente no Twitter.Gravei material digno de um álbum lá. É oficial, lançando nova mixtape!!! #RozayNewTape.

Rich Forever ainda não tem data de lançamento. Confira abaixo a capa do trabalho:


Eminem em entrevista ao 'The Tanning Of America' (Parte 2)

Essa é a segunda e última parte da entrevista que o Eminem deu ao livro de Steve Stoute, 'The Tanning Of America'. (Se você ainda não leu a primeira parte, clique aqui)

Eminem fala sobre o racismo que ele recebeu por ser branco, sobre quando começou a ser aceito no mundo do Hip Hop, sobre o risco de se apresentar com Elthon John no Grammy, entre outras coisas. Vale a pena conferir.

SS (Steve Stoute): Você já sofreu racismo? Pelo motivo de ser branco, e o rap ser algo de negros?

Eminem: Sempre houve um pouco disso. Havia pessoas que diziam para eu não fazer isso, porque sou branco, e essas coisas. Mas eu também tive minha equipe e pessoas que me apoiavam, com o Proof sendo o maior deles. Naquela época, se eu estivesse reprimido, eles estariam lá para me ajudar a seguir em frente.

SS: Quando você sentiu que estava superando isso, que crianças negras e brancas gostavam de você, e quando você percebeu que estava atravessando todos os padrões?

Eminem: Bem, obviamente eu sabia as pessoas iriam fazer piadas e tudo o mais. Eu senti essa ‘Superação’ até mesmo em uma menor escala, antes do Dr. Dre, antes da fama, quando eu ia fazer shows em lugares como o Hip Hop Shop, quando eu fazia Freestyle ou batalhava com alguém. Eu era a única pessoa branca que ganhava aceitação. E apenas por ir lá, e ter aceitação das pessoas, eu pensava “Wow, isso pode ser possível”. Eu estava começando a ganhar respeito das pessoas que na verdade fizeram o Hip Hop.

SS: Essas pessoas eram principalmente negras, e talvez apenas algumas pessoas brancas. Mas quando você começou a trazer públicos diferentes, você percebeu? Me parece que você sentiu que sua experiência – por ser pobre e branco, vindo do nada – era a mesma das crianças de cor que vieram do interior da cidade. Você sabia que estava unindo as crianças por algo em comum, maior que o rap, algo da alma?

Eminem: Bom, eu adoraria dizer que eu tive esse plano desde o começo. Mas eu certamente nunca saberia que iria equivaler a isso. Eu me lembro de ter dito às pessoas a minha volta, mesmo antes de ter assinado com o Dre, cara, que se eu conseguisse ter um CD com status de ouro, e ser respeitado pelos MCs da área, seria um sonho pra mim. E ter dinheiro suficiente para sobreviver. Mas em relação à juntar culturas, eu não posso dizer. Digo, para o meu primeiro álbum, The Slim Shady LP, havia muitas piadas. Nesse álbum, eu me deixei fluir. Naquele álbum, eu zombava demais de mim mesmo, mas aquilo veio batalhando, pensando “O que esse cara vai dizer de mim?”; mas depois dele pensar isso, eu dizia sobre mim mesmo. Eu trouxe isso ao meu primeiro álbum. E havia aquela mentalidade oprimida, eu vindo do fundo do poço e dizendo algo sobre minha perspectiva. No mesmo tempo, certas músicas eram agressivas, o sentimento do meu descontentamento com o mundo. Eu senti que o mundo cuspiu em mim, então eu vou cuspir nele de volta. Havia um pouco de tudo nas músicas daquela época. Mas quando eu pensei que realmente tudo estava vindo junto, foi quando eu comecei a fazer shows e vi pessoas negras, brancas, pessoas de todas as raças em um puto mar de gente. Mas também por volta da época em que eu fiz “White América”, eu pensava “Agora estou na América central fazendo barulho”.

SS: Qual foi o maior risco que você tomou na carreira?

Eminem: Me apresentando com o Elthon John no Grammy.

SS: O dueto em ‘Stan’?

Eminem: É, provavelmente esse foi o maior risco pra mim. Para aquela época, 2001/2002.

SS: Você estava colocando tudo em risco, tudo o que havia construído.

Eminem: E ele também. Ele estava correndo um risco também. Haviam pessoas que diziam que eu era um rapper homofóbico. E também havia o público dele, seus fãs, e como eles poderiam ter reagido. E alguns dos meus (fãs) disseram “Ei, você vai para o palco com esse cara gay?”. Agora, isso não iria parecer algo louco, mas se você voltar 9 ou 10 anos atrás, era.

SS: Agora que você mencionou isso, Hip Hop não era tudo, inclusive culturalmente. Não tenho certeza se abraçava a homossexualidade. Talvez a cultura do Hip Hop seja mais aberta agora, mas não era há 10 anos atrás. Mas isso talvez porque você tomou o risco de abrir a conversação porque todos pareciam mais relaxados depois do dueto. Eu acho que você vem mudando o modo de pensar da América desde o começo de sua carreira. E eu me pergunto, que conselho você daria aos comerciantes hoje, sobre o que eles deveriam estar falando em relação à cultura e talvez, no que eles deveriam prestar atenção sobre para onde a cultura está indo?

Eminem: Bom, vou começar dizendo que eu não sou realmente grande na política dos negócios para dizer coisas certas para as empresas Americanas. Algumas das influências do Hip Hop nos comerciais são bacanas, especialmente quando você senta e pensa no quão grande o Hip Hop se tornou. Mas alguns conteúdos nos comerciais são cafonas. Eu assisto os canais SportsCenter e NFL bastante, o dia todo. E às vezes irrita ver comerciais que parecem que foram escritos por caras velhos tentando serem legais. Mas também é a hora que você olha para o passado e aprecia o quão grande o Hip Hop se tornou. Algumas das pessoas que comandam o show e fazem os comerciais, provavelmente eles nem mesmo escutam rap, porque não é a escolha deles em relação a gosto musical, mas eles provavelmente ouviram muitos raps incríveis indiretamente, e eles não percebem o quanto isso afeta a eles.

SS: Ou a força da influencia do rap. Mas tentar usar uma linguagem informal, e expressões do rap, não é real.

Eminem: Não é real, não é autêntico. Pegando algo do rap não sabendo nada sobre aquilo. Mas alguns dos marketing atuais são reais e autênticos. Mas eu penso que as escolhas importam mais - Quem você tem para fazer o comercial, sobre o que é o comercial. Você tem que fazer passo a passo.

SS: Há algo mais para vir do Hip Hop e sua influência?

Eminem: Quando você olha para o passado, e vê o quanto o Hip Hop cresceu, é quase o ponto em que você pensa “É isso aí!”. Mas lembrando quando eu estava assinando com o Dre, e até mesmo na época de ‘Marshall Mathers LP’, quando eu estava sentindo o peso de tudo, eu não imaginava que o Hip Hop se tornaria algo maior. Olhe o quão grande o Jay-Z e outros rappers são. Dez anos atrás, não imaginava que o Hip Hop se tornaria algo maior. Cinco anos atrás, eu não imaginava que isso se tornaria maior. Cinco anos depois, aqui estamos, e o Hip Hop continua crescendo. E vai crescer ainda mais.

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Fonte: Shady Brasil

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Melhores momentos do rap em 2011: Emicida faz homenagem ao rap brasileiro em seu show no SWU


"Rapper cantou trechos inteiros de músicas escritas por outros artistas.
Músicas de Sabotage e De Menos Crime tiveram a melhor recepção."


“Quem conhece essa, quem conhece essa?” Por várias vezes, Emicida dirigiu-se ao público com essa pergunta. 
E prestou tributo a alguns dos principais nomes do rap nacional.
Um tributo feito de citações e reproduções de estrofes inteiras compostas por outros artistas. 
Em certos momentos, alguém que jamais tivesse ouvido falar em Emicida poderia achar que estava diante de um artista cover. E Emicida parece orgulhoso da direção que decidiu dar ao show.
No primeiro show do palco Consciência, Emicida fez tributo ao rap nacional.Ele citou, nominalmente, diversas gerações do rap feito no Brasil, como Thaíde, Racionais Mc’s, Posse Mente Zulu e Doctor MC’s. Também cantou trechos inteiros de “Us mano e as mina” (de Xis), “Fim de semana no parque” (dos mesmos Racionais), “Fogo na bomba” do De Menos Crime) e “Rap é compromisso” (de Sabotage). Ao término desta última, deu o recado: “Pra quem não conhece, esse é o rap brasileiro”.

Drake ameaça tatuador: 'Vou te dar um sacode'

O rapper Drake ganhou uma homenagem inusitada de uma fã recentemente. Com o intuito de mostrar sua admiração pelo astro da YMCMB, uma mulher resolveu nomear a palavra 'Drake' na testa. A excentricidade da homenagem foi criticada pelo tatuador.

Kevin Campbell, que é o artista que fez a tatuagem, 'pegou pesado' com Drake e a garota. Ele disse em uma entrevista: 
O engraçado é que eu não sabia quem era o Drake.

Pensei que era a quebrada dela ou alguma mer** dessas, não um carinha idiota do R&B, adicionou. Ela estava pilhada de verdade com essa parada, já tinha as mer*** das fontes separadas no iPhone prontinhas, além de estar muito determinada a fazer a tatuagem na testa. Ela não disse uma palavra sobre o que significava essa tatuagem para ela. Alguns dos caras na loja perguntaram, e ela meio que deu uma risadinha para eles.

Campbell ainda falou sobre o que sentiu em relação ao trabalho.

Acho que me sinto mal por essa idiota ter o nome do filho da pu** mais suave do hip-hop tatuado na testa dela. Eu perdi um pouco o sono na primeira noite me perguntado se eu quis ficar conhecido como o mané que tatuou 'Drake' na testa de uma cracuda. Nenhuma das tattoos faciais que fiz antes dessa tiveram qualquer publicidade, então fiquei surpreso que essa tenha seguido esse rumo. Ainda estou me perguntando se devo enviar para vocês as fotos do ensaio inteiro. Não quero queimar o filme da loja, mas isso é o que é. No fim das contas, ela pagou para eu fazer isso para ela, o que significa que ela fez isso para si mesma.

Drake não gostou nem um pouco dos comentários de Kevin Campbell. Em uma recente entrevista, o rapper mandou um recado para o tatuador.

Isso é maneiro, tipo, curti cem por cento, ele disse sobre a tatuagem. Para mim, é absolutamente incrível. Não sei se você consegue ver aí, mas essa mina tatuou 'Drake' na testa. O cara que fez a tatuagem é um comédia do cara***. Vou te falar, eu não fecho com esse cara. Vai se fu*** tatuador, porque você é um comédia... papo reto. Você devia perder o seu emprego, nunca mais fazer tatuagens outra vez. Eu não fecho contigo. Se eu te ver, vou te dar um sacode.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

50 Cent manda recado para os críticos da G-Unit


O líder da G-Unit, 50 Cent, usou o Twitter para desabafar contra os críticos. Além de ter se mostrado contrariado com aqueles que não apoiam a G-Unit, 50 aproveitou para se gabar do sucesso que alguns artistas que assinaram com ele conseguiram alcançar.

Eu sou o dono da G-Unit, isso não é surpresa, ele tuitou. Eu a construí, mas também sou dono da g-unot. Esses idiotas estão tão atrás de mim... Sou um trabalho em movimento.

Eu tornei rico todo artista que assinou comigo. Alguns não tem base moral, logo não mostram respeito e não possuem lealdade.

Acho que brigar com outros artistas contaminou o meu legado. Isso fez com que as pessoas achassem que preciso disso para vencer. Estarei por perto depois que eles se encontrarem com o agente de cobrança.

Assista-me destruindo qualquer um que bater de frente. Durante o ciclo desse álbum, vai ser muito difícil competir comigo
.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Emicida no Programa do Ratinho - Duelo Rap e Repentistas

E no mesmo dia ainda pra fechar com chave de ouro o Ratinho trouxe 2 Repentistas que iriam duelar com o Emicida, e o ratinho ja botou fogo no duelo pedindo para o  Peneira e Sonhador (Repentistas) falarem mal do Emicida e do próprio Ratinho....




Emicida no Programa do Ratinho - Desafio de Rimas

Emicida marca presença no Programa do Ratinho, contando um pouco da sua trajetória de vida e o Ratinho o propõe um desafio de rimas e como sempre ele se saiu muito bem na rima improvisada !
Confiram no Vídeo:

Como fazer freestyle (dicas), parte 2 - Bloco de notas


Dando continuidade ao que o T-gun disse, não use muito as palavras no diminutivo que terminem em "inho" para falar que você é melhor que ele, use apenas para zuar com ele uma boa maneira para usar isso é diminuir o nome de seu adversário pois da uma impressão de que você é superior a ele e principalmente quem mais percebe isso é a galera que esta assistindo a batalha.
As pessoas perguntam muito como começar uma batalha sendo o primeiro a mandar a rima, isso é bem simples, basta você zuar o seu adversário da maneira que ele veio: vestido, machucado, falando alto, nervoso, cabelo, se trouxe muitos amigos com ele ou então comece falando de você e sobre a sua rima, assim você vai passando a mandar as rimas mais ofensivas aos poucos e vai conseguindo falar mais dele com facilidade e principalmente você vai zuar ele ainda mais, se falar mais da aparência dele, tente falar principalmente disso.
Agora quando você vai responder a rima que seu adversário falou, também é fácil, é só manter a tranquilidade e zuar ele com base sobre o que ele falou para você, tente zuar com ele em partes que ele se enrolou enquanto mandava a rima.
É isso ai galera, aguardem que em breve estaremos postando o "Como fazer freestyle, parte 3" e um video que estamos preparando com o grupo rap zueira. Quem ainda ficou com dúvidas ou tem sugestões entre em contato com algum desses e-mails:
mate.u.sfreitas@hotmail.com
thiago_gja10@hotmail.com
stanley.santos.fc@hotmail.com

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Eminem da entrevista ao "the tanning of américa" parte 1

Eminem foi entrevistado pelo executivo musical Steve Stoute para seu primeiro livro “The Tanning Of América: Como o Hip Hop Criou uma Cultura que Reescreveu as Regras da Nova Economia” (em tradução livre), que foi lançada em 8 de Setembro de 2011 e se tornou o best seller #1 do The New York Times. Eminem fala sobre suas experiências com o Hip Hop, sobre a comercialização do gênero, entre outras coisas. Eu decidi traduzí-la, e é uma entrevista bem bacana, vale a pena ler.

Mais uma vez, decidi separá-la em duas partes, pois é bem grande.

Leia a primeira parte da entrevista, que aparece no epílogo do livro, abaixo:


SS (Steve Stoute): As pessoas dizem que o filme 8 Mile é responsável por ensinar as pessoas a história do Hip Hop.

Eminem: Eu não sei o quanto 8 Mile ensina as pessoas sobre a história do Hip Hop, mas algumas pessoas mais velhas vieram até mim depois do filme dizendo: “Eu vi seu filme. Eu acho que entendo o Hip Hop agora!”. Se o filme teve um efeito não-intencional de fazer as pessoas respeitarem ou entender mais a música, isso é ótimo.

SS: Marshall, vamos começar com o tema ‘inspiração’. Qual o primeiro artista de Hip Hop que inspirou você ao rap e quando você descobriu que tinha o dom de contar histórias?

Eminem: Ice-T foi um dos primeiros rappers no qual eu realmente escutei, quando eu tinha 10 ou 11 anos. Meu tio me trouxe fitas cassetes do Ice-T e o ‘The Breaking Soundtrack’ tinha a faixa ‘Reckless’. Foi quando eu comecei a me interessar. Depois, eu fiquei ligado no Run- DMC, nos Fat Boys, e em seguida, os Beastie Boys apareceram. E os Beastie Boys meio que me mostraram que talvez isso seria possível (Ser um rapper). Depois, LL (Cool J) provavelmente me fez querer fazer isso. Quando jovem, eu queria ser como ele. Tipo, literalmente eu achava que eu era ele. Foi quando eu comecei a escrever raps, e esses raps soavam como os dele. Eu posso ter dito isso antes, mas foi ele quem realmente me fez começar com isso e me fez pensar ‘Wow, eu consigo colocar algumas palavras juntas, elas soam como ele, mas eu sou capaz de rimar essas palavras e dizê-las em um ritmo similar ao dele.’ Mas quando eu comecei ficar mais velho, eu lembro de ter pego uma beat do Doug E. Fresh da música ‘Play This Only At Night’.

SS: Certo, aquilo era conveniente. Porque naqueles dias, se você quisesse escutar um rap na rádio, a única coisa que poderia fazer era escutar e gravar as músicas às duas da manhã. Você iria escutar a um Hip Hop underground no meio da madrugada porque era a única hora em que essas músicas seriam tocadas. E algumas pessoas iriam dormir e deixariam o rádio ligado gravando as músicas a noite inteira.

Eminem, É, eu era uma dessas pessoas. E a gravação do Doug E. Fresh foi de uma dessas noites, quando eu caí no sono enquanto estava gravando. [...] Havia algo em ‘Play This Only at Night’ que me fez querer contar uma história em cima dela.

SS: Quando você soube que havia algo que queria contar? Ou isso partiu de uma experiência particular?

Eminem: Houve uma história real que aconteceu quando eu estava vivendo no lado leste de Detroit com minha mãe, onde eu passei a maior parte da minha adolescência. Havia um vizinho que aparentemente tinha pego seu melhor amigo com sua namorada, e ele estava batendo na bunda dela. Minha janela do segundo andar era da mesma altura da janela deles. A cortina estava aberta, então eu podia ver tudo. Ele acabou com o cara e depois foi bater na mulher. Eu não sei como tudo terminou, exceto por minha mãe ter chamado a polícia. Na noite seguinte, e não estou inventando isso, o casal vizinho que morava do lado oposto de minha casa fez exatamente a mesma coisa.

SS: Todos tinham casas com dois andares, as casas eram grudadas umas às outras, com o mesmo número de andares?

Eminem: Exato. E eu estava olhando pela janela e pensando se eles não estavam fazendo exatamente a mesma coisa. Mas os dois estavam nus. E ele bateu na mulher de dentro de casa até o meio da rua. Alguém chamou a polícia e o cara foi pra cadeia, e foi assim que aconteceu. Então, eu fiz uma história baseada nisso. Mas essa história pode ter sido uma versão anterior de ‘Love The Way You Lie’ por um lado, por causa do tema. Mas nessa, eu me tornei o herói no final. Minha mãe tinha um shotgun no armário e eu fingi que era minha no rap. No final da história, eu terminei atirando no cara para proteger a garota a salvar o dia. Eu fiz rap sobre todas essas coisas que eu vi acontecer. A história do começo ao fim, e eu me tornando o herói. Essa foi a primeira vez que eu descobri que eu podia rimar palavras e contar uma história na mesma música.

SS: E você não olhou pra trás depois disso. Então, como você se manteve importante? Você vem fazendo isso durante 12 anos, e o que é importante pra você para não perder sua relevância?

Eminem: A principal maneira de eu continuar relevante, é estudar o jogo, assistir o que está acontecendo... Assistir o que os outros artistas estão fazendo. Por quê? Primeiro, para ficar atualizado e soar atualizado. E segundo, para ter certeza de que eu não pareço com qualquer outra pessoa ou com qualquer outra coisa que está por aí. Então, eu quero saber o que está acontecendo. Eu só assisto e escuto. E também, eu acho que apenas tentar ser competitivo comigo mesmo e tentar competir com o que está por aí me mantêm importante. E, acima de tudo, por apenas fazer parte disso. Por que eu amo o Hip Hop.

SS: Houve um momento em que você realmente impressionou a todos quando você fez o remix de “Dead Wrong” do B.I.G., e todos diziam “Nossa, esse cara é incrível!”. Como você se sentiu?

Eminem: Eu lembro da responsabilidade que eu tive naquela música, e lembro não entender isso, porque algumas rimas levam mais tempo que outras para serem escritas, e essa em particular foi rápida. Não levou esse tempo todo para ser escrita – era algo sobre a batida, entrando lá e estando empolgado por estar em uma música com o B.I.G., então não levou tempo algum. Eu não entendi por que as rimas que levam bastante tempo para serem elaboradas não são percebidas e essa foi. Não que eu estava com raiva de que essa teve atenção ou aceitação.

SS: É aí que o Hip Hop é foda.

Eminem: Aquele era, definitivamente uma época foda do Hip Hop.

SS: Quando você fez isso, eu senti que os caras do Hip Hop Underground olharam pra você e disseram “Ei, esse cara é foda.”. E então, eu me perguntei o quão importante aquilo foi para você, alcançar aquele ponto de não ser considerado ‘mais um rapper branco’ como Vanilla Ice ou MC Serch. O que você teve que fazer para não ser colocado nessa categoria?

Eminem: Primeiro, eu curto bastante o MC Serch.... Eu amo 3rd Bass antes de mais nada. Eu não conseguia descobrir quem eu gostava mais. Pete Nice ou Serch. Havia algo na voz e no delivery do Serch que eu realmente gostava. Os dois tinham seu próprio jeito. Mas, de qualquer forma, mesmo achando que elas eram fodas pra caralho, eu senti, em primeiro lugar, que eu não queria parecer com ninguém, deixar em paz qualquer outro rapper branco. Eu apenas quero ser eu mesmo, ser o melhor sendo eu mesmo e dar o máximo de mim. E sabe, voltando ao passado, eu sendo competitivo, e indo batalhar com outros rappers, e fazendo esse tipo de coisa, me ajudou muito a ser eu mesmo. Certamente, isso ajudou em questão de credibilidade, e ajudou no meu desenvolvimento como um rapper.



Fonte: Shady Brasil

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Joe Budden diz que novo álbum do Slaughterhouse deve chegar em abril 15-Dez-2011


Joe Budden deu uma passada no programa "1st & 10" da ESPN e falou sobre a situação do próximo álbum do Slaughterhouse. Durante a entrevista, Joey disse que o álbum de estreia do grupo pela Shady Records deve chegar em abril de 2012.

"Eu quero falar sobre o projeto do Slaughterhouse. Deve chegar em abril," ele disse. "A propósito, um alô pro meu grupo - Royce, Joell, Crooked - assinados com a Shady Records do Eminem. O álbum é fenomenal. Então eu quero dizer para todos os fãs de esporte aí ficarem de olho nele."

Meus humildes agradecimentos

Bom gente, outra boa noticia é que ontem nos tivemos 83 pessoas onlines no blog (ta certo que é pouco, mas para um blog que não tem nem 2 meses eu acho incrível) gostaria de agradecer as pessoas que estão me ajudando com o blog e elas são:
A equipe que logo será ampliada: MB e Stan-MC, pois sem eles, esse blog não seria bom.
Icaro (Killa): Esse cara ontem fez praticamente TODO o dsigner do sozinho. Admin / Tradutor / Redator do Shady brasil (aconselho, to sempre on no forum deles e la tem muito sobre rap) e do eminem brasil.
Nossos leitores, pois sem eles seriamos nada.
Nosso não menos importantes parceiros: a elisa dona do eminem forever, meu xará thiago dono do eminem legends, o ex-parceio nosso marcio dono do yelawolf br que fechou o site.
Agradecimentos especiais á: aryele dona dos loucos e confusos altos e baixos, aline do forum shady brasil, yan antigo membro da equipe BDR.
Valeu.

deixando a marca do rap no cifra club

bom, como vou descrever isso, a que se fod* eu to felizão. Eu fiz adaptação ta música lighters - Bad Meets Evil (grupo formado por Eminem e Royce da 5'9) feat. Bruno mars e tinha postado no antigo forum do Eminem Brasil. Com o passar do tempo eu melhorei ela e mandei para o cifra club, e para minha surpresa eles aceitaram.
Para quem quiser ver: http://www.cifraclub.com.br/eminem/lighters/

domingo, 18 de dezembro de 2011

Shyne sobre Lil Wayne: 'Serei eternamente grato'



O ex-artista da Bad Boy Records, Shyne, agradeceu Lil Wayne por tê-lo colocado em seu multiplatinado álbum Tha Carter IV. Em entrevista para a revista XXL, o rapper declarou que Weezy teve uma atitude nobre em convidá-lo para participar do projeto.
Eu devo muito ao Lil Wayne por ter me colocado naquele álbum, disse Shyne, 32 anos. Foi um gesto de homem da parte dele, me tirando das cinzas.


Demorou um pouco até que eu encontrasse minha voz e voltasse ao meu ritmo, adicionou.Serei eternamente grato ao Wayne por acreditar em mim e respeitar o meu legado, respeitando o que represento e me colocando naquele álbum. Ele não tinha nada a ganhar com isso. Não é como se eu fosse o maluco mais quente da quebrada nesse momento, mas um legado é um legado. Meus primeiros dois álbuns foram clássicos.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Racionais MC's - Nada Como Um Dia Após O Outro

Pra galera que curte um bom rap das antigas ta aqui o site de download, para um dos melhores CD's que o Racionais MC's já lançou, é isso ai o bom e velho rap:



Albúm: Nada Como Um Dia Após O Outro


Chora Agora - Cd 01



01 - 1 por Amor 2 por Dinheiro
02 - 12 de Outubro
03 - A Vida é Desafio

04 - A Vítima
05 - Eu Sou 157

06 - Na Fé Firmão07 - Negro Drama

08 - Sou + Você

09 - Vida Loka (Intro)
10 - Vida Loka (Parte 1)
11 - Vivão e Vivendo



Ri Depois - Cd 02

01 - De Volta a Cena
02 - Otus 500
03 - Crime Vai e Vem
04 - Jesus Chorou
05 - Fone (Intro)
06 - Estilo Cachorro
07 - Vida Loka (Parte 2)
08 - Expresso da Meia-noite
09 - Trutas e Quebradas
10 - Da Ponte pra Cá